sexta-feira, 28 de novembro de 2014

A Educação para as Relações Étnico-Raciais na sociedade brasileira



Entre os dias 1º e 3 de dezembro acontece o Seminário sobre o Pensamento Afro-brasileiro e educação na contemporaneidade. Promovido pela Fundação Joaquim Nabuco – Fundaj e Universidade Federal Rural de Pernambuco – UFRPE, o evento, que vai ocorrer no auditório da Aduferpe, traz como uma de suas atividades o lançamento do Dossiê Virtual – 10 anos da Lei 10.639/03. As inscrições são gratuitas e podem ser feitas pelo e-mail cac_stricto.difor@fundaj.gov.br. Maiores informações pelos fones: 3320-6077 e 3442-1139.

Confira programação no link abaixo:

quinta-feira, 20 de novembro de 2014

Atividade de avaliação

Por Alexsandro Rafael


Esta atividade deve ser realizada em trio. O professor Moisés vai conversar sobre ela na quinta, 27. O texto que vai auxiliar na realização da atividade é Construindo mapas conceituais, de Romero Tavares, e  já está no e-mail da turma. Então, formem as equipes e bom estudo!


UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DE PERNAMBUCO
DEPARTAMENTO DE EDUCAÇÃO

I. Identificação:

·         Curso: Licenciatura em Pedagogia
·         Disciplina: Fundamentos Filosóficos, Históricos e Sociológicos da Educação I
·         Professor: Moisés de Melo Santana
            Nomes: ____________________________________________  ____________________________________________________   ____________________________________________________
·         Data:      /        /2014.

ATIVIDADE DE AVALIAÇÃO PRESENCIAL

1.   Elaboração de 03 MAPAS CONCEITUAIS a partir do texto de ARANHA, Maria Lúcia de Arruda. História da Educação e da Pedagogia. São Paulo: Moderna, 2006. A construção dos mapas conceituais exigirá a realização de pesquisas de imagens e leituras de textos complementares. As equipes deverão ser compostas de três membros. Cada equipe ficará responsável pela elaboração de um MAPA CONCEITUAL.
A) Escolher e produzir um MAPA CONCEITUAL, conforme opções abaixo, MAPA CONCEITUAL 1, 2 e 3.
·         B) Elaborar e responder 04 (quatro) questões relativas aos MAPAS CONCEITUAIS das outras equipes, 02 (duas) questões-resposta de cada uma das outras equipes.

·         MAPA CONCEITUAL 1
Teorias e tendências pedagógicas na educação brasileira
·         Construir coletivamente um MAPA CONCEITUAL DA EDUCAÇÃO BRASILEIRA ENTRE FINAIS DO SÉC. XIX E INÍCIO NO SÉCULO XX – PIONEIROS DA EDUCAÇÃO; EUGENIA E EDUCAÇÃO; CATÓLICOS E LIBERAIS.
1.1.1   Realizar levantamento de informações sobre história e educação do Brasil no século XX
1.1.2   Construir critérios de organização dessas informações levando em conta as perspectivas historiográficas trabalhadas em Fundamentos da Educação I
1.1.3   Organizar Mapas Conceituais a partir dos eixos propostos
  1. MAPA CONCEITUAL 2
Teorias e tendências pedagógicas na educação brasileira
·         Construir coletivamente um MAPA CONCEITUAL DA EDUCAÇÃO BRASILEIRA NO SÉCULO XX – O DEBATE EDUCACIONAL DOS ANOS 50 E A LDB DE 1961; A EMERGÊNCIA E DESENVOLVIMENTO DO PENSAMENTO DE PAULO FREIRE; GOLPÉ MILITAR E EDUCAÇÃO NO BRASIL.
2.1.1   Realizar levantamento de informações sobre história e educação do Brasil no século XX
2.1.2   Construir critérios de organização dessas informações levando em conta as perspectivas historiográficas trabalhadas em Fundamentos da Educação I
2.1.3   Organizar Mapas Conceituais por períodos históricos determinados tratando do tema central trabalhado. O resultado pode ser apresentado utilizando dos recursos da TI – Blog turma.
  1. MAPA CONCEITUAL 3
Teorias e tendências pedagógicas na educação brasileira
·         Construir coletivamente um MAPA CONCEITUAL DA EDUCAÇÃO BRASILEIRA NO SÉCULO XX – MOVIMENTOS SOCIAIS E EDUCAÇÃO; REDEMOCRATIZAÇÃO E EDUCAÇÃO; EDUCAÇÃO, CULTURA E PODER: PERSPECTIVAS PÓS – COLONIAIS.
3.1.1   Realizar levantamento de informações sobre história e educação do Brasil no século XX
3.1.2   Construir critérios de organização dessas informações levando em conta as perspectivas historiográficas trabalhadas em Fundamentos da Educação I
3.1.3   Organizar Mapas Conceituais por períodos históricos determinados tratando do tema central trabalhado. O resultado pode ser apresentado utilizando dos recursos da TI – Blog

sexta-feira, 14 de novembro de 2014

Projeto pedagógico da modernidade será abordado no III Simpósio de Pesquisa


Nos próximos dias 20 e 21 o Cegoe será palco do III Simpósio de Pesquisa do Grupo de Teoria Crítica da Universidade Federal Rural de Pernambuco - UFRPE.  
Confira abaixo programação completa.











sábado, 1 de novembro de 2014

Miscigenação brasileira: um contexto histórico e atual


Confira outras questões enviadas para este blog referentes aos textos de Kabengele Munanga e Boaventura Sousa Santos.

Karla Larissa:

1 - Boaventura Sousa Santos, em seu texto publicado na Folha de São Paulo em 21/08/2006, afirma que " Só quem pertence à raça dominante tem o direito (e a arrogância) de dizer que a raça não existe ou que a identidade étnica é uma invenção". relacione esse fragmento com o mito da democracia racial citado no texto do professor Munanga.

2 - Relacione a teoria do branqueamento posta por Viana e citada no texto Mestiçagem e experiências interculturais no Brasil, de Munanga com aquilo que Boaventura chama a atenção quando em seu texto diz que o colonialismo ainda se faz presente no Brasil. 

Carol Miranda:

1 - Podemos perceber a influência do colonialismo na formação da nossa cultura, provavelmente outros campos da nossa sociedade vivem os resquícios dessa época, nos trazendo uma sensação de que esse período ainda não terminou. Quais poderiam ser esses outros campos sociais?

2 - Quais mecanismos poderiam desarticular esse sistema de poder instaurado pelo colonialismo e que perpetua até os dias de hoje? 

Érica Silva: 

1 - " Somos uma democracia racial porque a mistura gerou um povo (...), sem preconceito" (ORTIZ, 1994, p. 41). Boaventura Sousa Santos, em publicação no ano de 2006, faz menção a uma pseudo democracia que dilui a discriminação racial na discriminação social. Considerando ambas afirmações, comente a persistência sociopolítica em negar a existência dos conflitos raciais. Caso não concorde que haja essa negação, justifique sua resposta utilizando argumentos históricos.
 
2 - Kabengele Munanga em seu texto Mestiçagem e experiências interculturais no Brasil apresenta uma pesquisa feita com brasileiros não-brancos  em meados da década de 1980, que resultou num total de 136 respostas quando questionados sobre sua cor. Exemplos: branca-suja, meio-preta, morena clara... Explique a construção desse processo de fuga identitária a partir do pilar de sustentação do colonialismo brasileiro e das posteriores teorias raciológicas. 

Karla Silva:

1 - Freyre consolida o mito originário da sociedade brasileira configurado no triângulo cujos vértices são a raça negra, branca e índia. Diante desta perspectiva Munanga, em seu texto Mestiçagem e experiências interculturais no Brasil (1996, p. 187), afirma que "[...] os brasileiros fogem de sua realidade étnica, de sua identidade [...]". Como podemos no exercício da docência tratar o tema de mestiçagem de forma que forneça aos (às) alunos (as) meios de compartilharem do que o autor chama de busca de simbolismo de fugas que os tornem o mais próximo possível do modelo tido como superior?

2 - Quais elementos podem ser elencados culturalmente que favoreça uma melhor compreensão do que Munanga diz quando afirma que "De fato o preconceito racial no Brasil é um preconceito de cor ou de marca, e não de origem baseado na lei de uma gota de sangue" (1996, p. 190)?




Quando as histórias são bem contadas


Continuando a discussão sobre o texto Mestiçagem e experiências interculturais no Brasil, de Kabengele Munanga, foi exibido na aula da última quinta, 29, Chimamanda Adichie: o perigo de uma única história. No vídeo ela conta como "encontrou sua autêntica voz cultural - e adverte-nos que se ouvimos somente uma única história sobre uma outra pessoa ou país,  corremos o risco de gerar grandes mal-entendidos", conforme consta na apresentação.  

Andréa Maria foi a primeira a expor suas questões. Foto: Alexsandro Rafael
Ainda nessa aula, que ocorreu no laboratório de Informática, o professor Moisés pediu para que as questões já postadas no blog Fundamentos da Educação - referentes ao texto já citado e ao de Boaventura Sousa Santos, publicado na Folha de São Paulo em 21/08/2006 - fossem lidas e explicadas pelos seus autores e analisadas pela turma.